quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Astrônomo Mexicano teria fotografado OVNI's no Sol?

12 de agosto de 1883 - Observatório de Zacatecas, México.


Era mais uma manhã comum para José Bonilla, um astrônomo mexicano que estudava o sol quando de repente se deparou com algo fora do comum...





O astrônomo mexicano tinha por volta de 30 anos de idade, era diretor de um observatório na cidade de Zacatecas, México. Na manhã do dia 12 de agosto, durante a observação do Sol, Bonilla notou uma série de machas que cruzavam o globo solar, e todas em linha reta. Então com a ajuda de um assistente, o Bonilla observou e fotografou durante 36 horas para gravar o trânsito desses “discos”, utilizando apenas a câmera do Observatório.

Na primeira contagem, eles registraram em torno de 283 objetos, mas devido a uns problemas com a revelação da imagem passou-se despercebido uma certa quantidade, porém após uma segunda contagem, estimaram 447 discos. Todos os movimentos eram da direita para a esquerda (oeste para leste).

Bonilla contou também que os objetos eram grandes e circulares, e sempre passavam de dois em dois à frente do disco solar. Nisso ele estimou que as distâncias das manchas até o sol não poderiam ser maiores que 300 mil quilômetros. Nenhum astrônomo da época acreditou na história de José Bonilla, porém ele não desistiu e mesmo desanimado enviou as fotos à revista L’Astronomie, de Paris que considerou as fotografias boas e as publicou em 1885.




A fotografia seria um cometa?


Após a publicação na revista Francesa, ufólogos de todo o mundo tem considerado essa imagem a primeira fotografia de um OVNI, porém um tempo depois afirmaram que teria sido apenas o rompimento de um cometa que quase nos atingiu.


Hector Manterola da Universidad Nacional Autónoma de México sugeriu que isso era um cometa no processo de rompimento e devido a isso, deixou uma trilha escura por trás dele, nessa situação Hector considerou quão perto o objeto teria sido. Astrônomos de outros observatórios no México não relataram o objeto, isso implica que eles não cruzaram o disco solar a partir desses locais devido a paralaxe (a diferença na posição aparente de um objeto visto por observadores em locais distintos.). Como tal, a distância máxima do objeto poderiam ter sido se a cerca de 80,000 km, cerca de 1/5 a distância à lua.


Mas esses astrônomos também sugerem que os fragmentos poderiam ter passado ainda mais perto. No momento em que os cometas chegaram ao interior do sistema solar, eles tiveram uma velocidade significativa de algumas dezenas de km/s. Nesse caso a transversal do Globo Solar no tempo relatado por Bonilha, o objeto teria sido no máximo, a uma distância de aproximadamente 8000km.

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