5 de
julho de 1943, Brasil
Ao longo
da história da humanidade, existem diversos registros de aparições de OVNI’s em
todos os locais do mundo, porém por ser casos muito antigo, não existe
muita autenticidade, e alguns desses casos até se perderam na
história da humanidade, porém pessoas de suma importância com alto nível tende
a possuir um relato mais firme, assim como o Caso Augusto Leverger que nos
deixa apenas um registro lançado na "Gazeta Oficial do Império do
Brasil"... confira o caso.
Augusto
João Manuel Leverger, foi um almirante, mais tarde nomeado segundo-tenente,
marinheiro desde jovem, foi um escritor, historiador e geografo, e seus estudos
eram voltados a hidrografia.
Um dos primeiros, ou possivelmente o
primeiro caso de avistamento de OVNI Brasileiro se deu ao Augusto
Leverger, que estava a bordo da barca canhoneira Dezoito
de Julho, acompanhada da
embarcação Vinte e Três de Fevereiro, com destino Paraguai. Nesse
trajeto ele observou algo incomum no céu, que na época foi tratado como um
fenômeno meteorológico
Descrição de Augusto
Na expedição das canhoneiras de Cuiabá para a
cidade de Assunção, no comando do capitão de fragata Augusto Leverger,
observou este um extraordinário fenômeno meteorológico que descreve da
seguinte maneira: Observei esta noite um fenômeno como nunca antes vira. Às
5h57min, estando o céu perfeitamente limpo, calma, termômetro 60º F [o
equivalente a 15º C], um globo luminoso com instantânea rapidez descreveu
uma curva de como 30º, ao rumo de NNO. A direção fazia com o horizonte
ângulos de, aproximadamente, 75º e 105º o agudo aberto pelo lado oeste.
Deixou subsistir uma faixa de luz de 5 ou 6° de comprimento e 30 a 35° de
largura, na qual distinguiam-se três corpos cujo brilho era muito mais vivo
que o da faixa, e igualava, se não excedia, em intensidade, o da lua cheia
em tempo claro. Estavam superpostos e separados uns dos outros. O do meio
tinha a aparência quase circular; o inferior parecia um segmento de círculo
de 120º com os raios extremos quebrados; a forma que apresentava o de cima
era de um quadrilátero irregular; a maior dimensão dos discos seria de 20 a
25°. Enfim acima deles via-se uma lista de luz muito fraca em forma de
zigue-zague de como 3° de largura e 5° ou 6° de comprimento. A altura
angular da faixa grande sobre o horizonte parecia de 8° (receoso de perder
alguma circunstância do fenômeno não recorri ao instrumento para medir
essas dimensões). Foi tudo abaixando com não maior velocidade aparente do
que os astros no seu ocaso, porém os globos luminosos mudaram de aspecto
tomando a forma elíptica de cada vez mais achatada, e embaciando até
parecerem pequenas nuvens. A faixa grande inclinou-se para N até ficar
quase horizontal, mas o zigue-zague sempre conservou a mesma direção.
Depois de 25’ tudo desapareceu, e não houve o mais leve sinal de perturbação
na atmosfera. Na cidade de Assunção, conversei com o ministro do Brasil e
diversas outras pessoas que testemunharam esta, para nós todos, singular
aparição. Uma circunstância que me pareceu muito digna de notar-se, é a
direção em que o dito Ministro observara o fenômeno; não houve engano, pois
referia a observação a um muro cujo azimute era fácil verificar, e esta
direção era proximamente de ONO, fazendo por tanto um angulo de 45° com a
de NNO, que eu notara. Submeti ao cálculo trigonométrico esta enorme
paralaxe combinada com as posições geográficas de Assunção e do lugar onde
eu observei, e achei que o fenômeno devera verificar-se na região
atmosférica e tão somente a 59 léguas de distância de Assunção.
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Augusto João Manuel Leverger,
Gazeta Official do Império do Brasil, 26 de
novembro de 1846, vol. I, n° 74, p. 295.
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