domingo, 8 de fevereiro de 2015

O Caso Augusto Leverger

 5 de julho de 1943, Brasil



Ao longo da história da humanidade, existem diversos registros de aparições de OVNI’s em todos os locais do mundo, porém por ser casos muito antigo, não existe muita autenticidade, e alguns desses casos até se perderam na história da humanidade, porém pessoas de suma importância com alto nível tende a possuir um relato mais firme, assim como o Caso Augusto Leverger que nos deixa apenas um registro lançado na "Gazeta Oficial do Império do Brasil"... confira o caso.


Augusto João Manuel Leverger, foi um almirante, mais tarde nomeado segundo-tenente, marinheiro desde jovem, foi um escritor, historiador e geografo, e seus estudos eram voltados a hidrografia.

Um dos primeiros, ou possivelmente o primeiro caso de avistamento de OVNI Brasileiro se deu ao Augusto Leverger, que estava a bordo da barca canhoneira Dezoito de Julho, acompanhada da embarcação Vinte e Três de Fevereiro, com destino Paraguai. Nesse trajeto ele observou algo incomum no céu, que na época foi tratado como um fenômeno meteorológico


Descrição de Augusto



Na expedição das canhoneiras de Cuiabá para a cidade de Assunção, no comando do capitão de fragata Augusto Leverger, observou este um extraordinário fenômeno meteorológico que descreve da seguinte maneira: Observei esta noite um fenômeno como nunca antes vira. Às 5h57min, estando o céu perfeitamente limpo, calma, termômetro 60º F [o equivalente a 15º C], um globo luminoso com instantânea rapidez descreveu uma curva de como 30º, ao rumo de NNO. A direção fazia com o horizonte ângulos de, aproximadamente, 75º e 105º o agudo aberto pelo lado oeste. Deixou subsistir uma faixa de luz de 5 ou 6° de comprimento e 30 a 35° de largura, na qual distinguiam-se três corpos cujo brilho era muito mais vivo que o da faixa, e igualava, se não excedia, em intensidade, o da lua cheia em tempo claro. Estavam superpostos e separados uns dos outros. O do meio tinha a aparência quase circular; o inferior parecia um segmento de círculo de 120º com os raios extremos quebrados; a forma que apresentava o de cima era de um quadrilátero irregular; a maior dimensão dos discos seria de 20 a 25°. Enfim acima deles via-se uma lista de luz muito fraca em forma de zigue-zague de como 3° de largura e 5° ou 6° de comprimento. A altura angular da faixa grande sobre o horizonte parecia de 8° (receoso de perder alguma circunstância do fenômeno não recorri ao instrumento para medir essas dimensões). Foi tudo abaixando com não maior velocidade aparente do que os astros no seu ocaso, porém os globos luminosos mudaram de aspecto tomando a forma elíptica de cada vez mais achatada, e embaciando até parecerem pequenas nuvens. A faixa grande inclinou-se para N até ficar quase horizontal, mas o zigue-zague sempre conservou a mesma direção. Depois de 25’ tudo desapareceu, e não houve o mais leve sinal de perturbação na atmosfera. Na cidade de Assunção, conversei com o ministro do Brasil e diversas outras pessoas que testemunharam esta, para nós todos, singular aparição. Uma circunstância que me pareceu muito digna de notar-se, é a direção em que o dito Ministro observara o fenômeno; não houve engano, pois referia a observação a um muro cujo azimute era fácil verificar, e esta direção era proximamente de ONO, fazendo por tanto um angulo de 45° com a de NNO, que eu notara. Submeti ao cálculo trigonométrico esta enorme paralaxe combinada com as posições geográficas de Assunção e do lugar onde eu observei, e achei que o fenômeno devera verificar-se na região atmosférica e tão somente a 59 léguas de distância de Assunção.

Augusto João Manuel Leverger, 
Gazeta Official do Império do Brasil, 26 de novembro de 1846, vol. I, n° 74, p. 295.


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