quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Segundo Vaticano, não estamos soznhos

Kepler 458b, a "prima" da Terra

Há 382 anos Um homem idoso e debilitado se ajoelha diante do tribunal, este era Galileu Galilei um dos mais renomados cientistas da época e suas convicções científicas se baseiam em longos anos de estudo e pesquisa. Mas, para não ser executado, teria de renegar o que sabe ser a verdade.






Galileu foi um astrônomo que descobriu, os satélites de Júpiter, o fato de a Via-Láctea ser um aglomerado de estrelas, as montanhas da Lua e as fases de Vênus, entre outras descobertas renomeadas. Como físico, estudou leis que governam o pêndulo e a queda dos corpos. Inventou instrumentos como o compasso geométrico (uma espécie de régua de cálculo). Com base em informações que recebeu da Holanda, construiu um telescópio que abriu o Universo diante dele, ele também defendeu a teoria heliocêntrica na qual dizia que a terra não era o centro do universo.






O Porta-Voz da Ciência e Religião

Os Astrônomos do Observatório do Vaticano, tem estudado os céus desde 1582, e após a descoberta da nova Terra (Kepler-452b) como planetas têm reforçado a sua convicção de que pode haver vida em outros planetas, ou seja o vaticano reformulou sua ideia de que não estamos sozinhos no universo.

O padre José Funes diretor do observatório no Vaticano, no entanto, disse que não acha que os “extraterrestres” teriam um outro Jesus, uma vez que esse foi um "evento único" para a humanidade, ele também afirmou que era improvável a humanidade chegar a conhecer vida extraterrestre. Ele ainda brincou dizendo “Eu não acho que nunca vamos conhecer um Sr. Spock”.

Em 2008, ele disse que a crença na existência de vida extraterrestre não contradiz a doutrina católica ou a Bíblia.

Em uma notícia que escreveu no Jornal do VaticanoL'Osservatore Romano, ele disse: “Nossa galáxia contém mais de cem bilhões de estrelas... Considerando o número de exoplanetas descobertos, parece que a grande maioria das estrelas em nossa galáxia, pelo menos potencialmente, pode ter planetas onde a vida pode se desenvolver”.

Em outras palavras a questão de Ciência x Religião continua aberta, mas poderia ter inicio a partir desses pontos...?

Padre e Diretor do observatório, José Gabriel Funes.

A Absolvição de galileu.


Em 31 de outubro de 1992, Papa João Paulo II reconheceu os enganos quando a igreja condenou Galileu Galilei à prisão no século XVII, mesmo com a morte do cientista, o ato simbólico buscou corrigir uma das mais históricas injustiças cometidas pela igreja. Galileu defendia a teoria de Nicolau Copérnico sobre o heliocentrismo, mas a igreja acabou interpretando no sentido literal da Bíblia e a Igreja Católica não aceitava que essa teoria fosse tratada como verdade. Assim, Galileu foi obrigado a negar suas ideias publicamente e viver confinado em uma espécie de prisão domiciliar.

Em 2009 Galileu foi abençoado pela igreja católica com uma estátua nos jardins do vaticano, como uma forma de homenagear o grande Cientista que no passado estava certo.



“Galileu foi o primeiro homem que olhou com um telescópio para o céu. Abriu para a humanidade um mundo até então pouco conhecido, ampliando os confins de nosso conhecimento e obrigando a reler o livro da natureza com um novo olhar. A Igreja deseja honrar a figura de Galileu, genial inovador e filho da Igreja" – Ravazi (presidente do Conselho Pontifício, Vaticano)











Papa Francisco defendendo a Teoria do Big Bang



Em 2014 o atual chefe do estado do Vaticano, o Papa Francisco disse acreditar nas teorias da Evolução e do Big Bang, elas são reais e Deus não é “um mágico com uma varinha”.

“Quando lemos o livro da criação em Gênesis, corremos o risco de imaginar que Deus era um mágico, com uma varinha capaz de fazer tudo. Mas não é assim”, disse o atual Papa. Ele acrescentou que Deus criou os seres humanos e os deixou livres para se desenvolver de acordo com as leis internas que deu a cada um.

Sobre a Teoria do Big Bang, que é a mais aceita para explicar a origem do universo, ele diz que ela também não contradiz a intervenção do criador divino. Aliás, segundo ele, ela também o exige. “A evolução na natureza não é incompatível com a noção de criação, pois a evolução exige a criação de seres que evoluem”, argumenta o Papa.


Referências:



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