15 de outubro de 1957, São Francisco
de Sales – MG
O
primeiro caso de abdução já registrado no Brasil, Antônio Villas-Boas foi
abduzido e submetido a experiências contra a sua vontade. O caso é um dos mais
misteriosos na história da humanidade que intriga os ufólogos e especialistas
em todo o mundo, pois a vítima alega que teve relações sexuais com um dos
alienígenas.
O caso
ocorreu numa madrugada muito fria do dia 15 de outubro de 1957, na zona rural
da cidade de São Francisco de Sales, a vítima tinha por volta de 23 anos de
idade, ele estava arando o campo num trator durante a madrugada, quando uma luz
vermelha se aproximava lentamente em sua direção. No momento Antônio pensou que
se tratava de uma estrela até mudar seu conceito ao perceber que aquilo era
totalmente do que ele imaginava. Antônio descreveu aquilo como aparelho de
grandes dimensões fortemente iluminado. Ele pairou sobre o trator, e poucos
segundos começou a pousar.
Assim que
o objeto pousou Antônio pode ver melhor o objeto, que tinha uma forma oval,
alongado e com aproximadamente 20 metros de comprimento por 4 de altura,
ele se apoiava por três hastes metálica, sendo uma no bico afunilado da nave e
uma de cada lado, como se fossem três esporões bem grossos na base afinando nas
pontas.
A luz
avermelhada irradiava das extremidades como se as pontas estivessem em brasa,
havia uma janela e na parte superior uma cúpula giratória, de aproximadamente
10 metros de diâmetro, em constante movimento de rotação.
 |
Ilustração do Objeto
Nesse
momento Antônio contou que a velocidade do trator era insuficiente para sair
dali, então ele pulou e tentou fugir correndo do objeto, foi quando um ser
pequeno que mal chegava a altura dos ombros de Antônio o segurou pelos braços.
Desesperado Antônio deu um empurrão que fez a criatura perder
o equilíbrio, e tornou a correr, mas foi impedido por outros três
seres que instantaneamente o agarrou pelos braços e pernas impedindo quaisquer
chances de defesa e o levaram para o interior da nave.
|
 |
| Ilustração do Caso, segundo a revista UFO |
Dentro da
espaçonave Antônio descreveu como “pequena saleta quadrada, cujas paredes de
metal polido brilhavam com reflexos à luz fluorescente que vinha do teto,
emitida por numerosas lâmpadas pequenas, de forma quadrada, embutidas no metal
desse teto e dispostas por toda a volta do mesmo, por fora junto às paredes.
Não pude contar quantas eram, pois logo me puseram de pé no chão – assim que a
porta externa subiu, trazendo na ponta a escada enrolada e presa, e se fechou.
A iluminação era tão boa que parecia de dia. Mesmo nessa luz branca
fluorescente não se distinguia mais onde era a porta de fora, que ao se fechar
parecia ter se transformado em parede”, No total eram cinco seres, um deles fez
um sinal para que Antônio o seguisse em direção a outra sala. “Naquele momento
tive que obedecer, pois estava fechado lá com eles” contou Antônio.
Nessa
segunda saleta, descreveu Antônio como as paredes visivelmente semelhantes e
uma sala mais ampla de formato oval, ele observou poucos moveis como uma mesa
de formato esquisito com algumas cadeiras giratórias sem encosto. Durante
minutos ele permaneceu em pé sempre sendo segurado pelas duas mãos.
“Enquanto
aquele povo estranho me observava e conversava a meu respeito. Digo conversar,
apenas na maneira de dizer, pois na verdade o que eu ouvia não tinha nenhuma
semelhança com uma conversa de gente: eram ganidos, ligeiramente semelhantes
aos uivos de um cão. Essa semelhança era muito pequena, mas é a única que posso
dar para tentar descrever aqueles sons – diferentes de tudo o que já ouvi até
hoje. Eram ganidos lentos, nem muito finos nem muito roucos, uns mais longos,
outros mais curtos, às vezes com vários sons diferentes ao mesmo tempo, outras
com um tremido no fim. Mas eram somente sons, ganidos de animais, não se distinguindo
nada que pudesse ser tomado como o som de uma sílaba ou de uma palavra em
língua estrangeira”.
Então
pararam de emitir os sons, e se aproximaram de Villa Boas para remover sua
roupa, a vítima ofereceu resistência, mas com dificuldade os seres estranhos
removeram a roupa sem usar a força, ou até mesmo feri-lo. Antônio alegou que
eles pareciam ser educados na forma de agir. Então completamente nu, um liquido
oleoso foi passado em seu corpo por uma espécie de esponja. Esse líquido não
deixava a pele gordurosa, e secava muito depressa. Ele foi conduzido à outra
sala, que ao abrir a porta o alienígena aproximou a mão e ela se abriu como uma
porta de bar, uma espécie de letreiro (ou coisa parecida) luminoso, traçado em
sinais vermelha que, por efeito da luz, pareciam fazer saliência a uns dois
dedos para fora do metal da porta.
 |
| Letreiro luminoso da Parede |
Em outra
sala mais duas criaturas traziam dois tubos de borracha vermelha, bem grossa,
com mais de um metro de comprimento cada um. Um desses tubos foi adaptado numa
das pontas de um frasco de vidro em forma de cálice e a outra ponta tinha um
bico em forma de ventosa. O tubo foi aplicado na pele do queixo, após extrair
sangue do corpo de Antônio, um segundo tubo foi aplicado e removendo sangue.
Ele não sentiu dor, somente a sensação de que a pele estava sendo sugada. Após
a retirada do tubo a pele ardia e coçava, contou Antônio.
Até
aquele momento da situação Antônio não fazia ideia de como eram essas
criaturas, pois eles trajavam um macacão bem justo de cor cinzenta com listras
pretas, essa roupa ia até o pescoço onde se unia com uma espécie de capacete. Esse
capacete escondia tudo, deixando apenas os olhos visíveis. Eles eram todos de
cor azul claro, acima dos olhos a o capacete era alto, correspondendo ao dobro
de uma testa, era provável que houvesse mais alguma coisa dentro e acima da
cabeça saiam três tubos circulares prateados.
Antônio
parecia cansado e havia algo parecido com uma cama, onde ele se deitou e depois
de um enorme intervalo, um ruído na porta o fez se levantar assustado, ele
levantou e se surpreendeu com uma “mulher” que vinha caminhando vagarosamente
em sua direção, ela estava nua e descalça, seus cabelos eram loiros quase
branco, lisos e compridos até o meio do pescoço, os olhos azuis e grandes, o
nariz era reto sem ser pontudo e o queixo era pontudo e os lábios finos.
 |
| Ilustração da face, segundo Villas Boas |
Então ao
se aproximar de Antônio, ela envolveu seus braços e o agarrou a partir daquele
momento Antônio já tinha ideia do que ela pretendia então ele ficou excitado,
parecia loucura, mas ele acredita que foi devido ao óleo que passaram em sua
pele. Durante a cena em que os dois já estavam juntos e agarrados, Villa Boas
notou que os pelos do corpo dela eram avermelhados.
Após a
relação sexual com um alienígena, Antônio contou que ela se afastou em direção
a porta onde outros trajados estavam a sua espera. Depois disso ele foi
liberado, devolveram sua roupa, porém ele não encontrou seu isqueiro que estava
em seu bolso antes de ser abduzido, mas ele acreditava que poderia ter caído no
momento em que foi capturado pelos seres.
Curiosidades sobre o caso:
Alguns
dias antes do caso de abdução acontecer, Antônio afirmou que no dia 5 de
outubro de 1957 após uma prolongada festa em sua casa, ele e seu irmão foram
dormir pouco tarde, por volta dás 23 horas, e nessa noite devido ao calor
Villas Boas resolveu abrir a janela, foi nesse momento que ele visualizou um
reflexo fluorescente, mais claro que a luz da Lua. Antônio contou que essa luz
era meio branca, e não sabia sua origem. Então chamou seu irmão, João Villas
Boas, porém o irmão estava cismado e foi dormir.
Após se
deitar, a curiosidade continuava a despertar Antônio, que voltou a janela e
visualizou a luz novamente, foi quando ela começou a se mover e vir na direção
da janela, que Antônio fechou assustado, fazendo a bater e ecoar um barulho
suficiente para acordar seu irmão, que já estava dormindo. Os dois viram a luz
penetrar entre as frestas da Janela e logo o telhado, iluminando pelas telhas.
Misteriosamente ela se apagou e não retornou mais... Não naquele dia.
No dia 14
de outubro, um dia antes da abdução, Antônio trabalhava com seu outro irmão
arando a terra, durante a madrugada quando ele visualizou a luz novamente, era
muito forte a ponto de ferir a vista. Era grande e arredondada como uma roda de
carroça, com a cor de vermelho-clara, iluminando uma larga área do solo,
Antônio chamou seu irmão para ir ver, mas ele preferiu esperar. Então ele se
aproximou da luz em direção ao norte e quando ele chegou perto a luz se moveu
em uma velocidade enorme em direção ao sul. Antônio conta que seguiu a luz mais
uma vez e ela retornou a sua posição inicial, e assim eles prosseguiram por
alguns minutos.
A seguir
a luz sumiu repentinamente como se apagasse. Antônio mal sabia o que lhe
aconteceria na noite seguinte...
Isso nos
faz concluir que os seres que abduziram Villas boas já estavam planejando isso
a um bom tempo, e ele não foi selecionado aleatoriamente, tudo isso deve
fazer algum sentido se entendermos o que eles queriam, e qual era o objetivo
disso tudo... Seria Antônio um homem utilizado para a reprodução da raça deles,
em virtude de alguma pesquisa?
 |
| Fotografia de Villas Boas |
 |
| Antônio e sua esposa |
0 comentários:
Postar um comentário